Saúde

Loki, Resgatado de maus tratos

7 de abril de 2016

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Loki, Resgatado de maus tratos

Depoimento de Sandra Gonçalves Azevedo Lopes Dias atrás também fui surpreendida por uma situação bem inusitada.. Umas pessoas abordaram a mim e minha irmã perguntando se por acaso não era nossa a calopsita que quase foi atropelada e havia se escondido debaixo de uma Coroa de Cristo. Puxei a pobrezinha com cautela, pelas penas do rabo, agarrei ela rapidamente e a carinha estava que era só sangue. Levei no veterinário, e durante a tentativa de limpar o sangue do bico a veterinária descobriu que havia fraturado uma lasquinha pequena na curva do bico, que sangrou bastante.

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Loki no dia do resgate[/caption] Devido ao sangramento a veterinária sugeriu e eu concordei na mesma hora, que a avezinha deveria passar a noite internada, pra caso o sangramento recorresse o atendimento fosse imediato. Solicitei também um exame de fezes. Na manhã seguinte fui à clínica, que conta com “horário de visitas”, e fiquei do lado dele até o final do horário, falando baixinho com ele e observando que seus ferimentos não eram recentes.

“Desse dia em diante decidi que ele nunca mais passaria fome, frio, medo ou dor.”

Assim que a veterinária me ligou de tarde comunicando a alta dele, passei na loja onde sempre compro a comida deles e comprei-lhe uma gaiola novinha pra poder buscá-lo. Hoje ele está comigo, e daqui não sai. As asas estavam cortadas de qualquer jeito, e até as penas do rabo estavam quase todas cortadas também. Isso, na minha interpretação, já é “maus tratos”, e agora ele está começando a se recuperar de tudo o que passou, e que se Deus quiser nunca mais irá passar. Se eu descubro quem judiou desse pequeno, é bom que meu marido esteja junto, para me conter, senão uns bons xingamentos essa pessoa vai ouvir.

Não está em mim ser indiferente, principalmente amando animais como eu amo. Meu pai é veterinário aposentado e sempre tive cães e outros bichinhos até mesmo antes de saber quem eu era, de tão pequena. Amo demais, principalmente as calopsitas que são tão ligadas ao bando, tão interativas e carinhosas. Não sei se Loki entrou na minha vida ou fui eu que entrei na dele, só sei que estou feliz em poder vê-lo se recuperando,e que daqui ele não sairá jamais.

 

Fundadora do Diário

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