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As Duas Rosas (Rosa e Rosinha), uma história de Amor

1 de abril de 2016

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As Duas Rosas (Rosa e Rosinha), uma história de Amor

No ano de 2003 meu papai estava em sua viagem quando se deparou com uma mulher na br com uma gaiola e uma arara nela, meu pai parou o caminhão e perguntou onde ela conseguiu a arara, a mulher disse que era dela, que estava vendendo por R$ 50,00 reais pois precisava de dinheiro. Sem pensar duas vezes ao ver aquele animal já adulto faltando varias penas e presa num lugar pequeno ele decidiu ficar. Trouxe para GO e levou ao veterinário que medicou e passou toda a sua alimentação. Morávamos no meio de uma cidade, levamos então para a chácara onde aprendeu a voar assim que sua penas cresceram e  procurar comida além da que colocamos pra ela, até abrir torneira aprendeu, kkkkk. Mas logo tivemos que vender a chácara, então levamos para outra.Em 2008 meu pai recebe uma ligação, uma arara filhote caiu do ninho e esta morrendo , meu pai viajou  e trouxe direto para o hospital veterinário, foi recomendado ministrar papinha e deu orientações de como cuidar.

Quando aprendeu comer sozinha foi levada para a chácara junto com a outra só que ela não voava, tentávamos ensinar e não aprendia, assim a arara mais velha começou a dormir no mato de ciúme e de repente deu pneumonia, tivemos que correr com as duas novamente para o veterinário que disse que pelas chuvas fortes que pegava sem ter o costume causou uma gripe que evoluiu para uma pneumonia,  o prognóstico era o pior possível, não iria sobreviver. Não podíamos desistir, insistimos que se o veterinário não fosse  ficar com ela para cuidar, já que segundo ele não tinha chances, ao menos indicasse algo pra ajudar ela… Ele passou uma medicação e alimentação na sonda, explicando bem o local onde passar a sonda para não colocar comida no pulmão. Como a mais nova não tinha nenhum problema, voltamos ela pra chácara, sentindo falta da outra, ficou agressiva e começou atacar as pessoas. Aprendeu a voar, mas estava muito nervosa,. o tempo todo gritava ROSAAAAAAA. Durante 15 dias foi um tratamento rigoroso até que Rosa conseguiu se alimentar sozinha e não aceitava mais o remédio. Levamos para o  retorno, e o médico disse que foi Deus, pois ela não tinha chance e que ela é uma guerreira porém nunca mais ia voar, e se voasse demoraria uns 4 anos. voltamos ela pra chácara, quando a mais nova (Rosinha) a viu ficou numa alegra imensa, e não deixava ninguém chegar perto por medo de tirar ela dela. Começamos a jogar a mais velha de um braço no outro aumentando as distancias, assim conseguimos que ela aprendesse de novo a voar…

“Como é ter dois Pit-ave kkk? É ter o prazer de vê-las voar, alegria e um dia ou outro chegar com um Coco, ou outra fruta que adora e achou em algum lugar onde passou… Claro q as vezes pega calças sem botões ou camisas… Mas abandonar, prender em gaiolas é nunca… Melhor parte todo final de ano ver elas no ninho com seus ovinhos, mas o ruim e saber q logo temos que tirar pois somos duas mocinhas…”

Hoje vivem juntas, voam juntas, dormem juntas, chocam ovos de ambas juntas, tratam uma da outra.  São grandes companheiras, como exemplo quando uma voa e acha um coco ela traz para a que não foi. Quem sabe um dia teremos dois hominhos, mas talvez nem aceitaremos…. Essa casinha e nossa que o papai mandou fazer, mas ainda temos outro caixote que também e nosso….

As pessoas perguntam: -São suas? não, elas são da natureza, vai e volta porque quer… -Ameaçaram de matar? sim, mas deu policia e problemas demais pois são animais livres e nunca vão ser presas…. – Vende? não, pois são animais da natureza e não podemos vender algo que não é nosso… -Se chocar vai vender filhotes? não por dois motivo, um que elas são fêmeas e outro porque mesmo que tivessem filhotes elas , se algum dia namorar por ai os filhos são delas e livres como elas…. -No hospital veterinário tem um macho, vamos levar pra lá? não, porque elas não são pra ser criadas em gaiolas, e elas são duas, não vamos levar uma e deixar a outra… Elas são feliz juntas, as duas.

História da família de Dayanne Borges Pelo Diário – Uma das mais belas histórias que publicamos, foi emocionante ler a primeira vez, reler, e vai ser sempre um exemplo e esperança num mundo melhor. Mande a história de sua ave pra gente também!

Fundadora do Diário

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