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Tudo Sobre as Marianinhas Como Pet

13 de maio de 2019

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Tudo Sobre as Marianinhas Como Pet

Marianinhas da (Pionites leucogaster e melanocephala) Cabeça Amarela e Cabeça Preta

 

As Marianinhas (são da família Psitaciddae, também conhecidas como periquito d’anta, devido ao seu timbre de voz que ecoa parecido ao da anta. Mede cerca de 27 cm, seu lado da face e pescoço são amarelos, abdômen e peito são brancos, tem o capuz laranja o leucogaster e preta no melanocephala, as costas e o rabo são de cor verde. Chegam a pesar até 170 gramas.  Expectativa de vida em média 40 anos, ótimos vocalizadores, conseguem imitar diversos sons e cantos de outros pássaros, podem falar, mas não demonstram muita aptidão para isso, são nativos da américa do sul.

 

Como Pet

 

Personalidade

Lindas e com aparência que chama atenção, é difícil não se encantar, conhecidas como o palhaço dos psitacídeos, tem natureza extrovertida, brincalhona e muito inteligente, aprendem os truques muito rápido e adoram executá-los. Apesar do porte médio, as marianinhas graças a sua característica ativa gostam e valorizam grandes espaços, então quanto maior o viveiro melhor. Outro detalhe importante é sua grande curiosidade, se sua gaiola tiver algum ponto deficiente, pode ter certeza que ela vai descobrir e sair por ele. Sua alimentação é baseada em ração extrusada, frutas e legumes frescos.

 

Nível de Ruído

Seu nível de ruído é moderado, não incomodando na maioria das vezes. Aprendem a assobiar, alguns aprendem a falar, mas não como a destreza dos papagaios. Apesar disso, como aprendem a imitar outros pássaros com facilidade podem fazer um nível de ruído maior em algumas ocasiões.

 

Estrutura:

Pode parecer uma contradição já que é uma ave pequena e que pesa pouco, é comum pensarmos que devido a isso, espaços pequenos e uma gaiola são adequados a ela. Sempre comparo a marianinha a uma criança com hiperatividade, acho que essa é a melhor comparação já que seu nível de energia é muito alto, ela precisa de espaço, muito espaço e atividade, nível alto de atividade.

Outro aspecto aqui é muito importante, a segurança, o local para uma marianinha deve ser estudado cuidadosamente, ela é muito curiosa e vai inspecionar tudo, e quando falo tudo, é tudo mesmo. Ela vai mexer e se enfiar em locais que você jamais imaginaria, dessa forma, é comum acidentes com elas, já que mexem em tudo e todo local e se metem normalmente em encrenca.

A gaiola ou viveiro para essa espécie deve ser de uma malha em aço, forte para aguentar um bico poderoso, e estreita, porque pode ter certeza, ela vai tentar passar o corpo pela malha das grades e sair, podendo se machucar gravemente ou se ferir e na melhor das hipóteses conseguir fugir.

Elas também são grandes apreciadoras dos banhos, então um recipiente raso de água em temperatura ambiente é bem-vinda para elas, caso não tenha ela irá se banhar no recipiente de água para beber inutilizando-a para seu fim.

 

Brinquedos:

A mesma regra da estrutura serve também para o quesito brinquedos, as marianinhas precisam estar sempre ocupadas, brinquedos são fundamentais, elas gostam muito, principalmente os com aspecto de jogos, aqueles que elas conseguem desmontar, a variedade para uma espécie tão inteligente é importante. Então manter uma boa variedade é interessante, analise bem para evitar acidentes com elas.

 

Criar Só ou Com outra Ave

As marianinhas são muito sociáveis, adoram interagir.

Criadas sozinhas: Se criadas sozinhas, o que não aconselho muito, ficará facilmente entediada e exigira muito do humano. Considerando que o humano comum tem muitas responsabilidades e afazeres ao longo do dia, é impossível que consiga suprir toda a necessidade da marianinha.

Criadas com outra da mesma espécie: Aqui seria o cenário ideal e com mais chances de se ter sucesso, muitas pessoas que criam essa espécie costumam tê-las em duplas pelo menos, ou mais, é um espetáculo de beleza e graça observar como brincam juntas e se divertem, já que todas tem o mesmo pique para atividades. Como tudo na vida tem um ônus e um bônus, no caso de formação de casal, pode ocorrer na época reprodutiva do macho ficar extremamente agressivo com a fêmea, podendo até matá-la, então ter uma gaiola extra para separar se precisar é necessário.

Criadas com aves de outras espécies: Pode dar certo, mas também tem uma chance maior de dar errado, principalmente quando falamos de espécies com níveis de energia e interação muito mais baixos que a marianinha. Caso não dê certo o convívio, deverão ser separados. A marianinha apesar de toda sua docilidade com o humano, com outras aves ela pode ser muito territorialista e dominante, aliado a isso é uma ave que apesar de pequena tem um bico muito forte, é encorpada e possui muita força, em briga com outras aves costuma machucar bem, é obstinada e de temperamento forte. Quando se dá bem com outra ave é uma grande parceira. Aqui em nosso bando ela se deu muito bem com aves mais ativas como as jandaias.

 

Comportamento na idade adulta

As marianinhas são muito doces e carinhosas quando jovem, e essa é a idade ideal para socializá-las com outros humanos e demais aves do bando. Por mais que que alguns psitacídeos escolham um humano como preferido, para uma boa convivência é importante que outras pessoas manuseiem a ave, coloque comida, água e demais cuidados para que na falta do tutor ou em ausências mais prolongadas ela possa ser cuidada e sofra menos a falta.

Por ter um temperamento forte, obstinado e territorialista por trás de toda meiguice, na idade adulta podem ficar mais difíceis e até ariscas podendo dar as vezes umas bicadas, mas como costumo dizer sempre: Quem tem bico, bica! – então faz parte de quem cria psitacídeos e com o tempo aprendemos ler os sinais da ave e saber quando vai bicar, então tomar bicada virá um evento raro, porém possível de ocorrer.

Um aspecto interessante desta espécie e que difere de muitos dos psitacídeos é que mesmo tendo um humano preferido ela pode parear com outra ave mantendo o mesmo comportamento, nas demais espécies, ao parear com outra ave, elas tendem a se afastar ou não aceitar tanto manuseio pelo humano.

As Marianinhas da matéria foram adquiridas no

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